Do site UOL:
Ofuscadas, mulheres do vôlei e handebol embarcam para Pequim
Fernando Narazaki e Maurício Dehò
Enquanto o ponta Giba parava a cada metro para dar autógrafos, bater fotos e atender aos fãs, a ponta Paula Pequeno e a levantadora Carol Albuquerque acompanhavam tranqüilamente as filhas em uma lanchonete de fast food. Se o técnico Bernardinho optou por ir rapidamente ao terminal de embarque, o espanhol Juan Oliver pôde aguardar tranqüilamente a sua última jogadora fazer o check in para, enfim, dirigir-se ao embarque.
<em>As cenas citadas acima mostram bem a diferença entre o assédio vivido pela seleção masculina de vôlei e pelas equipes femininas de handebol e vôlei, e pelo grupo de saltos ornamentais, que foram nesta noite de terça-feira ao Aeroporto de Cumbica. As quatro delegações embarcaram juntas no mesmo vôo para o Canadá, onde iniciam a sua viagem rumo à Pequim.
Agora vou virar uma feminista: é impressionante como os brasileiro só memorizam os méritos das seleções masculinas de todos os esportes, e esquecem que nas últimas olimpíadas grande parte das medalhas vieram do esforço e dedicação das nossas atletas. Claro que as seleções de vôlei masculino e feminino estão ali, lado a lado (pra quem não sabe, enquando a masculina não ficou nem com o bronze na LIga Mundial, o feminino ganhou o Grand Prix, o equivalente à competição masculina), mas o futebol feminio, por exemplo, tem apresentado resultados significantemente melhores que o masculino, assim como handball, ginástica artística (na ala masculina, só podemos citar até o momento Diego Hipólito), e até mesmo o pouco conhecido softbol, que o Brasil só possui seleção feminina (ok, elas não vão participar das olimpíadas). Lógico que os atletas masculinos ainda se destacam mais por uma questão até mesmo histórica, mas chamo a atenção para que todos prestem atenção em nossas mulheres, pois elas podem até não ganhar medalhas, mas com certeza darão um show!
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3 comentários:
Isso aí Tata, nossas atletas merecem serem valorizadas.
Gostei do protesto.
Bjos!
PS: Obrigada pela dica sobre as ropinhas do baby, vou comprar mesmo o que achar legal e confortável.
Cô
seguinte, tenho um xale "rosa pink" que até eu que não sou fã de rosa gostei. E tenho os meus pra emprestar caso te interesse. A questão é que estou absolutamente sem condições de tecer um xale agora, se fosse um cachecol até dava, mas o tear pra peças maiores está desmontado, a casa um caos e minha vida uma correria... tenho tb uns lenços chiques que podem combinar... Nos falamos na casa da Bagio...
Preciso mesmo te segredar os motivos? Acho que o André pode adiantar em meu nome uns vários ;)
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