junho 29, 2007
Começou....
...minhas férias!!! Nossa, agora ninguém me segura. Acredito que nesta primeira semana vou colocar algumas coisas em dia e depois...momento de hibernação. Preciso também colocar muita coisa no lugar, principalmente na minha cabecinha oca (muita coisa mesmo!!!).
junho 28, 2007
Pois é...faz parte do meu trabalho!
Alguns amigos - pois é, amigos - dizem que não trabalho, mas sim enrolo meus pacientes. Não é verdade!!! Eu trabalho sim, e muito. Como na última sexta, quando os levei para conhecer o Parque do Carmo e fizemos um grande pique-nique. Sim, faz parte do trabalho de uma terapeuta ocupacional apresentar aos seus pacientes locais de lazer e cultura para a ampliação do repertório sócio-ocupacional deles (agora falei difícil, hein...rsrs). Vejam só as fotos da equipe que estava junto nesta atividade e de mim num momento de intervenção junto com os pacientes...
VIRAM SÓ COMO É DURO MEU TRABALHO!!!! (QUEM VÊ PENSA QUE NÃO É FÁCIL MESMO...RS)
junho 23, 2007
junho 22, 2007
Los Três Mosqueteiros
Hoje, depois de uma semana de expectativa, tivemos a grande notícia. Vitória do Secão!!! Na hora que recebi a notícia, estava junto com um cara que é meu irmão, e juntos, choramos de muita felicidade desta vitória. Logo em seguida, esse meu irmão recebe a ligação de outra pessoa especialíssima, e ambos choravam de felicidade pela vitória. Três irmãos, que dariam tudo um pelo outro, e mais um pouco. Eu tive a honra de ser "adotada" por eles, e não me importo quando s se juntam pra tirar uma com minha cara, aliás, esses seres têm total permissão pra isso, pois nas horas que mais precisei, lá estavam, pra me dar todo o apoio possível. Por isso, sempre achei perfeita a união desses três, e um exemplo a ser seguido por todos. Sou feliz, por sempre poder presenciar o amor que eles têm um pelo outro, e só posso dizer uma coisa: AMO VOCÊS TRÊS! PARABÉNS POR ESSA VITÓRIA MAGNÍFICA!!!!
junho 19, 2007
FORÇA SECÃO!!!
Este post é uma homenagem a um grande amigo-irmão que nestes dias está passando por grandes provas, e em todas elas tem se mostrado um cara super corajoso, que não se abate tão facilmente. Um exemplo para todos nós seguirmos. Tenho certeza que ele vai continuar demonstrando toda essa força até o final desta batalha. FORÇA SECÃO!!!!
junho 17, 2007
Yucatan
Ontem à noite a turma do Sta. Marcelina, mais seus agregados (maridos, namorados... - no meu caso, levei a Guida mesmo, que veio de visita relâmpago a SP) se reuniu para jantar no restaurante Yucatan (www.yucatan.com.br), onde fazem rodízio de comida mexicana (HUUMMMMM). Foi maravilhoso o bate-papo e o reencontro com a Abigail - que saiu do Sta. Comemos até não aguentar mais, bebendo muita Serramalte, e para o "gran finale", uma Tequila, né. Algumas fotinhos do evento.
Viagem da Família Buscapé
No último feriado, minha família toda (isso mesmo: mãe, pai, tios, avó, tias, primos...) fizemos uma viagem kamikaze de ida e volta no mesmo dia para Ribeirão Preto, onde ocorreri o batizado do meu priminho. E claro, aquelas cenas típicas de reunião de família, além das situações inusitadas, como perguntar onde ficava a igreja do batizado para a única pessoa que estava na rua no momento: um fanho! Apesar de cansativo, foi muito divertido. Abaixo, o meu priminho fofucho em dois momentos.
junho 13, 2007
As Perigosas Frágeis
Achei um tanto interessante este texo da Danuza Leão, que saiu na Folha de S. Paulo há algumas semanas atrás. E não deixa de ter muitas verdades. Eu mesma já vi muitos homens sofrerem pelas "tais mulheres frageis". E quanto aos homens não "gostarem das fortes", um amigo meu disse uma vez pra mim: "Você é o tipo de mulher que assusta os homens: é independente, não fica esperando as coisas caírem do céu..." entre outras coisas....bem, aqui vão alguns trechos do texto:
"Quem não quer ser forte? É o que todos desejamos, sobretudo, de um tempo pra cá, nós mulheres.
E como seria essa mulher? Independente, capaz de se manter, que jamais vai atormentar seu homem com inseguranças nem ciúmes, capaz de segurar qualquer tranco - inclusive os dele - e com quem a família e os amigos sempre contam, em qualquer circunstância. É isso que qualquer homem quer, certo?
Errado; homem não gosta de mulher assim. Pode até admirar, mas de longe, e não na vida dele.
...
De uma mulher forte é fácil esquecer; das outras é impossível, até porque elas não deixam.
...
Portanto, muito cuidado com as mulheres frágeis; elas são capazes de qualquer coisa, e pobres dos homens que se enganarem com sua aparente fragilidade. Porque um dia eles vão perceber que, ao contrário do que sempre pensaram, os verdadeiros frágeis são eles.
E um conselho às fortes: se quiserem ter um homem na vida, finjam-se de fracas, pois são raros os homens que suportam ter ao lado uma mulher forte."
"Quem não quer ser forte? É o que todos desejamos, sobretudo, de um tempo pra cá, nós mulheres.
E como seria essa mulher? Independente, capaz de se manter, que jamais vai atormentar seu homem com inseguranças nem ciúmes, capaz de segurar qualquer tranco - inclusive os dele - e com quem a família e os amigos sempre contam, em qualquer circunstância. É isso que qualquer homem quer, certo?
Errado; homem não gosta de mulher assim. Pode até admirar, mas de longe, e não na vida dele.
...
De uma mulher forte é fácil esquecer; das outras é impossível, até porque elas não deixam.
...
Portanto, muito cuidado com as mulheres frágeis; elas são capazes de qualquer coisa, e pobres dos homens que se enganarem com sua aparente fragilidade. Porque um dia eles vão perceber que, ao contrário do que sempre pensaram, os verdadeiros frágeis são eles.
E um conselho às fortes: se quiserem ter um homem na vida, finjam-se de fracas, pois são raros os homens que suportam ter ao lado uma mulher forte."
junho 11, 2007
Dia dos Namorados - para os Homens
Amanhã é Dia dos Namorados. Eu particularmente gostaria de ficar trancafiada em casa. Por que? Bem, quando a gente tá sozinha (o) se sente "mal" em ver todos se beijando, se abraçando, trocando carinhos, ainda mais nesse dia, além da troca de presentes. Mas deixando de lado esse meu tom deprê, pensei em outra coisa, um pouco mais animada e pra ajudar (um tanto atrasado, né) os homens que têm namoradas ou até mesmo querem ganhar uma ou só agradar uma mulher (o que não deixa de ser uma conquista). Homens: mulheres adoram surpresas! Não, não adianta querer levá-las no estádio pra assistir uma partida do seu time de coração (se fosse do Corínthians, eu ia gostar...rs). Lembro de um namorado que colocou um cartaz com uma poesia bem em frente da sala de aula onde eu tinha aula na FMUSP e depois me deu flores. Amei! E acho que toda mulher adoraria (as minhas amigas que presenciaram adoraram..rs), então, queridos, usem e abusem da criatividade para entregarem seus presentes. Mas lembrem, surpresa não é sinônimo de mico! Entregar flores de uma forma diferente, fingir que esqueceu do presente e depois entregar através do garçon durante o jantar, esconder o presente dentro do carro dela...existem várias formas de surpreender uma mulher, principalmente quando se gosta dela, e pode ter certeza que ganhará muitos pontos extras por isso.
Portanto amigos, saiam da mesmice e coloquem a criatividade em dia!! Este é o conselho de uma típica pisciana, mas que acima de tudo é mulher, e em certos pontos, mulheres são muito parecidas e não tão complicadas como vocês imaginam ;)
Portanto amigos, saiam da mesmice e coloquem a criatividade em dia!! Este é o conselho de uma típica pisciana, mas que acima de tudo é mulher, e em certos pontos, mulheres são muito parecidas e não tão complicadas como vocês imaginam ;)
junho 07, 2007
Contagem regressiva
É isso aí!! Entrei em contagem regressiva para as minhas tão sonhadas férias, e de ambos os trabalhos! Nunca almejei tanto umas férias como estas de agora. Tiro 30 dias do Sta Marcelina (não pude parcelar) e 15 dias no HC. E já tenho boa parte deste descanso planejado. Bom, a primeira coisa que pensei foi no acampamento, lógico - meu refúgio para recarregar as energias mentais. E como desisti de fazer uma viagem "mais longa", por conta de guardar um dinheirinho, pensei: "AH! Não vou ficar enfurnada em casa esse tempo todo, né.". Aí lembrei dos meus grandes amigos que sairam de SP, ditos em posts anteriores. Então, meninas: aguardem-me...rs. Agora, o menino vai ter que esperar mais um pouco, pois ninguém mandou ele ir pra tão longe...rs.
Níver Secão
Ontem foi o aniversário de mais um membro da Irmandade: Secão! A balada foi espetacular, com direito a show de dança dos meninos, muitas risadas, uma banda um tanto eclética demais (tocaram Black Eye Pies - acho que é assim que se escreve..., e logo em seguida Rage Against the Machine), e lógico, muita breja boa! Abaixo, seguem algumas fotinhos da balada. Feliz Aniversário Secão!!
Dia de Princesa
Definitivamente, ontem eu "me dei" um dia de princesa. Como o dia dos namorados está chegando e sei que não ganharei presente de um homem (não sou a das mais otimistas), então resolvi gastar comigo mesma, e de forma muito justa! Primeiro passei numa loja de sapatos e comprei uma bota linda, que estava em promoção (a melhor parte...rs). Depois fui à depilação ficar mais lisinha (rs) - esta foi a parte torturante, como dito num post anterior. E pra terminar o dia, fui até a cabelereira: corte, tintura e hidratação. Senti-me renovada. Cada vez mais eu gostaria de ter pelo menos meio período durante a semana somente pra cuidar dessas "futilidades" femininas. É tão bommmmmmmmmm.
Pequeno Dicionário Masculino - Feminino
Meninas, imprimam este post!!!!
por Felipe MachadoAuthor
Seção: Palavra de Homem às 14:17:09.
Todo mundo sabe que homens e mulheres não falam a mesma língua. Não, não estou falando de um eventual diálogo entre o cara que nasceu na China e a garota que nasceu na Rússia. Isso seria uma coisa, digamos, óbvia. Estou falando de gente que deveria, na teoria, se entender, mas que não consegue se comunicar, por diversas razões. Para ajudar as mulheres em situações específicas, elaborei um pequeno dicionário de expressões masculinas. Recomenda-se recortar este texto e carregá-lo na bolsa, para consulta em situações de emergência.
Expressão: “O problema não é você, sou eu.”
É usada para: Pôr um ponto final no relacionamento.
Tradução: “O problema não sou eu, é você.”
Obs. Assumir a culpa, ao contrário do que pode parecer aqui, não é prova de coragem. Homens são covardes. Mentir que a culpa é nossa é só um ato de misericórdia antes de empurrar a mulher para um abismo emocional.
Expressão: “Eu quero... mas não sei se devo.”
É usada para: Justificar um recuo estratégico.
Tradução: “Eu não devo... mas também não quero.”
Obs. Culpar a moral e os bons costumes por algo que a gente não quer fazer é a maneira mais fácil de iludir uma mulher. E ela até sairá por aí elogiando o seu caráter.
Expressão: “Eu? Claro que não tenho namorada. Apenas uns rolos por aí.”
É usada para: Enganar uma mulher solteira.
Tradução: “Namoro há oito anos e meio, mas quero ficar com você hoje à noite.”
Obs. Trair a namorada é... traição. Por isso, homens só fazem isso se a relação custo-benefício for positiva.
Expressão: “Não se preocupe, prometo não contar para ninguém.”
É usada para: Convencer uma mulher minutos antes da primeira transa.
Tradução: “Não vejo a hora de contar que fiquei com você para meus amigos.”
Obs. Homens não entendem por que transar se não puder contar para ninguém.
Expressão: “Vou jogar futebol com os amigos.”
É usada para: Passar a noite falando mal das mulheres.
Tradução: “Vou jogar futebol com os amigos.”
Obs. É raro, mas às vezes os homens dizem exatamente o que pensam.
por Felipe MachadoAuthor
Seção: Palavra de Homem às 14:17:09.
Todo mundo sabe que homens e mulheres não falam a mesma língua. Não, não estou falando de um eventual diálogo entre o cara que nasceu na China e a garota que nasceu na Rússia. Isso seria uma coisa, digamos, óbvia. Estou falando de gente que deveria, na teoria, se entender, mas que não consegue se comunicar, por diversas razões. Para ajudar as mulheres em situações específicas, elaborei um pequeno dicionário de expressões masculinas. Recomenda-se recortar este texto e carregá-lo na bolsa, para consulta em situações de emergência.
Expressão: “O problema não é você, sou eu.”
É usada para: Pôr um ponto final no relacionamento.
Tradução: “O problema não sou eu, é você.”
Obs. Assumir a culpa, ao contrário do que pode parecer aqui, não é prova de coragem. Homens são covardes. Mentir que a culpa é nossa é só um ato de misericórdia antes de empurrar a mulher para um abismo emocional.
Expressão: “Eu quero... mas não sei se devo.”
É usada para: Justificar um recuo estratégico.
Tradução: “Eu não devo... mas também não quero.”
Obs. Culpar a moral e os bons costumes por algo que a gente não quer fazer é a maneira mais fácil de iludir uma mulher. E ela até sairá por aí elogiando o seu caráter.
Expressão: “Eu? Claro que não tenho namorada. Apenas uns rolos por aí.”
É usada para: Enganar uma mulher solteira.
Tradução: “Namoro há oito anos e meio, mas quero ficar com você hoje à noite.”
Obs. Trair a namorada é... traição. Por isso, homens só fazem isso se a relação custo-benefício for positiva.
Expressão: “Não se preocupe, prometo não contar para ninguém.”
É usada para: Convencer uma mulher minutos antes da primeira transa.
Tradução: “Não vejo a hora de contar que fiquei com você para meus amigos.”
Obs. Homens não entendem por que transar se não puder contar para ninguém.
Expressão: “Vou jogar futebol com os amigos.”
É usada para: Passar a noite falando mal das mulheres.
Tradução: “Vou jogar futebol com os amigos.”
Obs. É raro, mas às vezes os homens dizem exatamente o que pensam.
Mudanças - Parte 1
Como dito no post anterior, as mudanças realmente começaram. Comecei pelas mais fáceis (e baratas...rs): mudar a cor do cabelo! Calma pessoal, não foi uma mudança radical, tipo, loira ou cabelo azul. Apenas dei um tom mais avermelhado pro meu cabelinho, ainda discreto, pra eu poder me acostumar. E vou dizer que gostei bastante do resultado, me animando pras próximas etapas. Aguardem os próximos capítulos.
junho 04, 2007
Friuuuuuuuuuuuuuuu - Parte 4
Como comentado em um post anterior, sinto falta do cobertor de orelha neste inverno (e em outros tantos), mas também sei o quanto é gostoso dormir sozinha enrolada no edredon, como se estivesse num casulo. Hummm...quem sabe na primavera eu não vire um borboleta??? (as mudanças começam nesta semana, aguardem!!)
junho 03, 2007
Amiga barriguda
Semana de rever os amigos que há muito não via! Pois é, mesmo sentindo muita falta dos amigos distantes, esta semana tive momentos de "calmaria", reencontrando os amigos do HU e também minha amiga-irmã mais nova (ela gosta de lembrar disso, só porque nasceu 1 dia depois de mim...rs), a Pri Noz! Foi super gostoso vê-la com aquele barrigão e ouvir suas histórias de grávida, afinal, ela é atriz também, logo, suas histórias têm uma bela interpretação, geralmente hilárias. Demos muitas risadas, desabafamos (acho que mais eu...rs) e comemos, afinal, somos PGs...rs. Amei este reencontro e espero que outros mais ocorram. Beijão Pri (e Bolinha, o menino que ainda não tem nome...rs). Esta foto foi tirada no dia do casamento dela.
Mestrado e Reencontro
Nesta sexta fui até a USP prestigiar um amigo que não via há um bom tempo: o Marco Aurélio. Ele fez sua defesa da tese de mestrado e passou com honra e louvor. Foi muito elogiado pela banca, e realmente, seu estudo era excelente e muito corajoso. E além de ir assistí-lo, também teve o reencontro com as pessoas que trabalharam comigo durante o Projeto Saúde do Idoso: o próprio Marco, a Cíntia, André e Cris. Foi muito legal revê-los e bater um papo muito gostoso. Abaixo, uma fotinho do Marco e da Cíntia.
AH! E parabéns, Marco Aurélio!!
junho 01, 2007
Tortura moderna...
Um tanto exagerado,mesmo porque acho que a maioria dos homens repara sim, mas chorei de dar risada....Mulher sofre!!!
"Tenta sim. Vai ficar lindo."Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eununca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito. - Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estavaesperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, s em desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.- Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, umamáquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas lateraisda calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma esp átula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso,quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Atéprocurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam atodos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fudermesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerreios ol hos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como sepudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria: -
Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuinpeaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio opensamento: peraí, mas tem cabelo lá?Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca dasalinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estavame depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Pior de tudo... é o cara nem dar atenção pra tudo isso!!!
"Tenta sim. Vai ficar lindo."Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eununca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito. - Cavada mesmo.
- Amanhã, às... deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estavaesperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas.Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, s em desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.- Querida, pode deitar.Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, umamáquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas lateraisda calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- ...é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma esp átula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso,quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Atéprocurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam atodos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fudermesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerreios ol hos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como sepudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria: -
Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuinpeaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio opensamento: peraí, mas tem cabelo lá?Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais.Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca dasalinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estavame depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Pior de tudo... é o cara nem dar atenção pra tudo isso!!!
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